terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Why I Write, by Terry Tempest Williams

"I write to make peace of things I cannot control. I write to create fabric in a world that often appears black and white. I write to discover. I write to uncover. I write to meet my ghosts. I write to begin a dialogue. I write to imagine things differently perhaps the world will change. I write to honour beauty. I write to correspond with my friends. I write myself out my nightmares and into my questions that shatter my sleep. I write to remember. I write to forget. I write to quell the pain. I write as a form of translation. I write with the patience of melancholy in winter. I write as an act of faith. I write to record what I love in the face of loss. I write because its make me less fearful of death. I write to listen. I write out of silence. I write because of the humor of our condition as humans. I write because I believe it can create a path in darkness. I write past the embarrassment of exposure. I write because it is dangerous, a bloody risk, like love, to form the words, to say the words, to touch the source, to be touched, to reveal how vunerable we are, how transient. I write as though I am whispering in the ear of the one I love".

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Versão em Português: Por que eu escrevo, por Terry Tempest Williams

"Eu escrevo para fazer as pazes com as coisas que eu não posso controlar. Eu escrevo para criar um tecido em um mundo que muitas vezes parece preto e branco. Eu escrevo para descobrir. Eu escrevo para encobrir. Eu escrevo para encontrar meus fantasmas. Eu escrevo para começar um diálogo. Eu escrevo para imaginar coisas diferentemente, talvez o mundo mude. Eu escrevo para honrar a beleza. Eu escrevo para corresponder com meus amigos. Eu escrevo-me meus pesadelos e nas questões que interrompem meu sono. Eu escrevo para lembrar. Eu escrevo para esquecer. Eu escrevo para conter a dor. Eu escrevo como uma forma de tradução. Eu escrevo com a paciência da melancolia no inverno. Eu escrevo como um ato de fé. Eu escrevo para recordar o que eu amo em face da perda. Eu escrevo porque isso me faz temer menos a morte. Eu escrevo para ouvir. Eu escrevo para fora do silêncio. Eu escrevo por causa do humor de nossa condição como seres humanos. Eu escrevo porque eu acredito que isto pode criar um caminho na escuridão. Eu escrevo passado o constrangimento da exposição. Eu escrevo porque isso é perigoso, um risco de sangue, como o amor, para formar as palavras, para dizer as palavras, para tocar a fonte, para ser tocado, para revelar o quão vunerável nós somos, quão transitórios. Eu escrevo como se estivesse sussurando no ouvido de quem amo".

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