domingo, 4 de setembro de 2011

Fichamento: AUERBACH, E. A Cicatriz de Ulisses. In: _______. Mimesis: a representação da realidade na literatura Ocidental


Amigos,
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O texto a seguir foi apresentado em julho de 2011 como um dos requisitos para minha aprovação na disciplina Tendências e Leituras Críticas I, ministrada ao longo do primeiro semestre de 2011 no Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP/SP.
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A experiência de ter participado dessa disciplina é indescritível. Os textos e os professores com que tive contato aumentaram a minha convicção sobre a importância do diálogo entre as humanidades, particularmente a história, a filosofia e a literatura.
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Espero que a leitura seja proveitosa, apesar de achar que a minha postagem não deva substituir a leitura do texto completo de Auerbach.
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1) Texto fichadoAUERBACH, E. A Cicatriz de Ulisses. In: _______. Mimesis: a representação da realidade na literatura Ocidental. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. p.1-20.
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2) Resumo
Auerbach compara a passagem da cicatriz de Ulisses, presente no canto XIX da Odisséia com o relato do sacrifício de Isaac no Velho Testamento. A ideia que procura defender é a de que tais textos apresentam características diversas e que influenciam o modo de representação literária da realidade na cultura europeia. Considera que eles conformam estilos básicos. Por um lado, o homérico é caracterizado pela descrição modeladora, iluminação uniforme, ligação sem interstícios, locução livre, predominância do primeiro plano, univocidade, limitação quanto ao desenvolvimento histórico e quanto ao humanamente problemático; por outro lado, o estilo presente no Velho Testamento apresenta realce de certas partes em detrimento de outras, falta de conexão, efeito sugestivo tácito multiplicidade de planos, multivocidade e necessidade de interpretação, pretensão de universalidade histórica desenvolvimento da apresentação do devir histórico e profundamente problemático (cf. Auerbach, 2001, p. 19-20).
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3) Fichamento
Inicia o texto a partir do canto XIX da Odisséia em que Ulisses é reconhecido pela sua ama Euricléia. Auerbach observa na passagem as seguintes características: 1) descrição realizada com vagar, passando por comentário em que as mulheres (Euricléia e Penélope) comentam sobre seus sentimentos e, ainda assim, não faz com que os contornos da narrativa se confundam; 2) descrição do ambiente e dos objetos bem ordenada, fazendo com que homens e coisas permaneçam no espaço perceptível. Exemplo do incidente do reconhecimento de Ulisses pela ama, que toma quarenta versos antes e quarenta depois do momento mesmo de crise em que a governanta reconhece a cicatriz, descrevendo sua origem e não omitindo nenhuma das articulações que os eventos guardam entre si (cf. Auerbach, 2001, p. 2).
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O pensamento do leitor moderno a respeito de tal passagem se inclinaria para a consideração de que a estratégia narrativa indica que o autor quer provocar o aumento de tensão. No entanto, para Auerbach, a tensão não é o elemento decisivo para explicar o processo homérico, porque ela é débil nas poesias homéricas e não se destina a manter em suspenso o leitor ou ouvinte. Exemplo do episódio da caça, que descrito com amplidão e de modo amoroso, ganhando com isso o leitor. No entanto, o não preenchimento total do presente cria interpolação que faz aumentar a tensão pelo retardamento. Essa é outra característica homérica, pois o autor não conhece segundos planos, narrando sempre o presente e preenchendo a cena e a consciência do leitor (cf. Auerbach, 2001, p. 2-3).
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Informa que através de correspondência Goethe e Schiller tratam sobre o elemento retardador da poesia homérica, opondo-o ao princípio de tensão, mesmo que não o nomeassem dessa maneira nas cartas de 19, 21 e 22 de abril de 1797. Tal princípio de tensão é considerado próprio do processo épico. Auerbach concorda que tal elemento retardador, no entanto, alerta para o fato de que Goethe e Schiller elevaram o processo homérico à lei da poesia épica, contrastando-a com o trágico. Afirma, finalmente, que existem obras épicas antigas e modernas que não apresentam o elemento retardador, mas que são carregadas de tensão, roubando a liberdade emocional, que Schiller pretende conceder apenas ao poeta trágico. Desta maneira, Auerbach considera que a verdadeira causa da impressão do retardamento reside na necessidade de o estilo homérico em não deixar nada na penumbra ou inacabado (cf. Auerbach, 2001, p. 3).
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Analisa que a digressão sobre a origem da cicatriz não se diferencia de outros trechos, tais como aqueles em que uma personagem é introduzida na narrativa ou um apetrecho que aparece pela primeira vez, pois Homero os descreve em sua espécie e origem independente do momento específico da narrativa em que são introduzidos. Exemplo da cicatriz que surge no decorrer da ação, que vem claramente à luz revelando-se a juventude do herói. O mesmo impulso de representar fenômenos de modo acabado e visível é realizado quando da descrição de processos psicológicos. Exemplo de Ulisses que fala com os pretendentes quando começa a matá-los (cf. Auerbach, 2001, p. 4).
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Os fenômenos são descritos em primeiro plano no presente espacial e temporal, evitando a impressão de perspectiva através do uso de construções sintáticas comuns quando da introdução das interpolações. Exemplo do verso 393 em que se segue à palavra “cicatriz” uma oração relativa, que é expandida em parêntese sintático, no qual se introduz uma oração principal até que no verso 399 inicia um novo presente. Procedimento diferente desse seria o de uma ordenação em perspectiva, em que Ulisses recordasse da história da cicatriz. A questão é que esse processo subjetivo-perspectivista cria um primeiro e segundo planos, fazendo com que o presente se abra para o passado – estranho ao estilo homérico –, que faz da estória da cicatriz um presente independente e pleno (cf. Auerbach, 2001, p. 5).
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Comparação do estilo homérico com o relato do sacrifício de Isaac, na tradução de King Jones, em que na introdução já inicia com o diálogo entre Deus e Abrãao. Em que pese o leitor saber que os interlocutores não se acham no mesmo lugar terreno (cf. Auerbach, 2001, p. 5). Nada é explicado, não sendo discutida a causa de Abrãao ter sido tentado ou as motivações de Deus. Uma explicação possível para a diferença nos estilos está na singular noção divina dos judeus. Auerbach, porém, não a considera suficiente, pois além de causa é também sintoma do modo próprio de ver e representar (cf. Auerbach, 2001, p. 6). Outra incógnita é onde estaria Abrãao, já que a expressão “Eis-me aqui”, não indica o lugar real em que Abrãao se encontra, mas antes a sua posição moral em relação a Deus. Diferença exemplificada pela visita de Hermes à Calipso. No relato Bíblico nada é explicado a respeito dos interlocutores e tudo o que o leitor tem a disposição são as palavras breves e abruptas. Além disso, o lugar não é definido e, mesmo que imaginássemos Abrãao de braços abertos ou olhando para o alto, Deus não estaria lá, fazendo com que ele se dirigisse para um lugar indefinido e escuro, fora do primeiro plano em que lhe chega a voz (cf. Auerbach, 2001, p. 6-7);
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Após a introdução a ordem é pronunciada, inicia-se a narração sobre a viagem, que, no entanto, não é preenchida por detalhes. Até a chegada ao local em que se consumaria o sacrifício, revela-se apenas a sua duração que é de três dias. Somente a meta do sacrifício é revelada: Juruel, na terra de Moriá, não importando tanto a sua relação geográfica com outros lugares, mas sim a sua eleição realizada por Deus. A oferenda de Abrãao faz surgir a tensão opressiva, que Schiller procurava reservar ao poeta trágico, mas que se adéqua ao relato Bíblico, considerado por Auerbach épico (cf. Auerbach, 2001, p. 7-8).
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O mesmo contraste pode ser observado no discurso direito, mas no relato Bíblico o discurso tem a intenção de aludir algo que está implícito e inexpresso e não, como em Homero, a manifestação ou exteriorização de pensamentos. Deus ordena em discurso direto, porém cala os motivos, enquanto Abrãao emudece diante da ordem. A conversa entre Isaac e Abrãao a caminho do sacrifício interrompe o silêncio, mas, ao invés de esclarecer, apenas torna-o mais opressivo (cf. Auerbach, 2001, p. 8).
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Auerbach visualiza contrastes marcantes de estilo nesses dois textos antigos e épicos. Resumidamente: em Homero temos fenômenos acabados, uniformemente iluminados, definidos temporal e espacialmente, ligados entre si, sem interstícios e em primeiro plano. No relato Bíblico, por outro lado, só é acabado formalmente aquilo que interessa para a ação, sendo todo o restante relegado à escuridão. O que há entre os pontos de ação é o inconsciente, tempo e espaço permanecem indefinidos, precisando de interpretação, e pensamentos e sentimentos ficam inexpressos (cf. Auerbach, 2001, p. 9).
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O poema homérico apresenta em sua estrutura sensorial, linguística e sintática é mais elaborada, em que pese a sua perspectiva sobre o homem ser simples. À medida que acompanhamos a história, não somos acossados pela dúvida de sua verdade histórica, pois a realidade é forte e envolvente, criando um mundo que existe por si mesmo, sendo o leitor ou ouvinte introduzido nesse mundo, não havendo nenhum outro conteúdo senão ele próprio, sem sentidos ocultos, o que faz com que possamos analisar Homero, mas não interpretá-lo (cf. Auerbach, 2001, p. 10).
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Já nos relatos bíblicos a intenção não é o encantamento sensorial, sendo seu sucesso ético, religioso, interior concretizado na vida. Além disso, o narrador (Eloísta) tinha que acreditar na verdade objetiva da história da Abrãao, que pretende ser a única verdade, querendo, portanto, dominar. É justamente essa fusão de doutrina e promessa que dota a narrativa de caráter recôndito e obscuro, contendo segundo sentido oculto. O texto, então, torna-se carregado trazendo alusões sobre a essência de Deus e a atitude do homem piedoso (cf. Auerbach, 2001, p. 11-2).
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O relato Bíblico é mais exigente, pois não apenas requer interpretação, como também que suplantemos nossa realidade, inserindo-nos naquele mundo, fazendo-nos participando de sua estrutura histórico-universal, o que se torna cada vez mais difícil pelo afastamento de nosso mundo vital em relação ao das Escrituras, mesmo que estas mantenham a sua pretensão de autoridade. Cabe, então, uma transformação interpretativa (cf. Auerbach, 2001, p. 12), que, na Idade Média, era realizado pelo método exegético. Porém, despertada a consciência crítica, despreza-se o método exegético, convertendo os relatos Bíblicos em lendas (cf. Auerbach, 2001, p.13).
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O método exegético e sua pretensão de autoridade absoluta foi utilizada para outras tradições, que não a judaica. O poema homérico fornece um complexo de acontecimentos com delimitação temporal e espacial, incluindo facilmente complexos anteriores, coetâneos ou posteriores. Já o relato do Velho Testamento, por outro lado, oferece a história universal, no sentido de que começa com a criação do mundo e o início dos tempos e termina com o fim dos tempos, fazendo com que todo o mais que ocorre no mundo possa ser colocado como parte dessa estrutura, integrando-se ao plano divino. Por conseguinte, estando o Velho Testamento colocado no plano da realidade plena, fazendo com que seu conteúdo seja constantemente modificado, torando-o ativo na vida do homem na Europa (cf. Auerbach, 2001, p. 13).
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Outra característica é a de que o Velho Testamente é menos unitário que o relato homérico, mesmo que cada fragmento faça parte de contexto histórico-universal e interpretativo da história universal. Sendo assim, quando mais isolados são os relatos, tanto mais forte é a sua ligação vertical, que mantém todos juntos. Nas grandes figuras do Velho Testamento, desde Adão até os Profetas encarna-se essa ligação vertical, que Deus escolhera como encarnação de sua essência e vontade, sendo que a modelagem ocorre paulatinamente e de maneira histórica. No caso da história de Abrãao a modelagem envolve terríveis provas. Eis a diferença em relação às personagens homéricas, pois as grandes figuras do Velho Testamento são desenvolvidas, carregadas de sua história vital e caracterizadas por sua individualidade (cf. Auerbach, 2001, p. 14).
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Mesmo personagens como Aquiles e Ulisses, que são bem descritos, mencionando os seus epítetos e cujas emoções são manifestas em discursos e gestos, eles não possuem desenvolvimento na história de suas vidas, que é estabelecida univocamente. Mesmo no caso de Ulisses, que é a personagem que mais possibilitaria o desenvolvimento histórico-vital devido ao longo tempo narrado e a sequencia de acontecimentos. Mesmo seu envelhecimento físico é velado pelas intervenções de Atenéia, que o faz parecer velho ou jovem a depender do que requer cada situação (cf. Auerbach, 2001, p. 14).
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Além disso, os personagens homéricos estão mais sujeitos a oscilações pendulares, mesmo que os heróis sejam portadores da vontade divina, são eles também falíveis e sujeitos a desgraça e humilhação, através dessas últimas manifestando-se a sublimidade de Deus. Exemplo de Adão que sofre tanto a maior humilhação, e ainda assim outros heróis do Velho Testamento sofrem intervenção e inspiração pessoais de Deus. Por outro lado, o mendigo Ulisses é apenas um disfarce. Entretanto, oscilação pendular e intensidade da história pessoal estão e relação uma com a outra, pois quando da superação da situação extrema em que a personagem é colocada resulta intenso desenvolvimento (cf. Auerbach, 2001, p. 15).
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Diferença em relação a Homero, que permanece em seu relato como lendário, enquanto o assunto do Velho Testamento aproxima-se do relato histórico. Auerbach considera que a diferenciação entre lenda e história é facilmente reconhecido mesmo pelo leitor pouco experiente (cf. Auerbach, 2001, p. 15). Porém, dentro do relato histórico é mais difícil distinguir entre o verdadeiro e o falso ou o parcialmente iluminado, requerendo formação histórico-filológica. Isso ocorre porque a estrutura da lenda é diferente, mesmo quando não se denuncia diretamente pela presença de elementos maravilhosos, pela repetição de motivos conhecidos ou pelo desleixo na localização espacial ou temporal. Em sua estrutura, desenvolve-se de maneira linear, fazendo com que aquilo que ocorre transversalmente e com atrito seja secundário. A história que presenciamos ou que conhecemos pelo testemunho de contemporâneos, transcorre de modo menos uniforme, mais cheia de contradição e de confusão. Por outro lado, a lenda ordena o assunto de modo unívoco e decidido, destacando-a de sua relação com o mundo, que não pode intervir de modo perturbador. Conhece homens univocamente fixados com motivos simples e íntegros em seus sentimentos e ações, enquanto os objetos históricos em geral apresentam indivíduos com vários motivos, que são narrados por meio de simplificação (cf. Auerbach, 2001, p. 16).
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Por outro lado, boa parte dos livros de Samuel contém história e não lenda, mesmo que os relatos históricos tenham sido narrados com parcialidade, inicia aqui a passagem do lendário para o histórico, o que não acontece nas poesias homéricas, cuja tendência é a de harmonização aplainante do acontecido, a da simplificação de motivos e fixação estática dos caracteres. Abrãao, Jacó e até Moisés tem narrativas que se aproximam mais do concreto, porque a variedade confusa, contraditória e inibições internas e externas da história autêntica estão conservadas. O que, por sua vez, está relacionado a concepção judaica de homem e que os narradores tenham sido historiadores. E, como consequência dessa unidade da estrutura religiosa-vertical, não pode surgir conscientemente a divisão de gêneros literários. Auerbach interessa-se especialmente pelos relatos davidicos, por sua transição do lendário para o histórico. O Velho Testamento, assim, ocupado como está do acontecimento humano, domina três âmbitos: lenda, relato histórico e teologia histórica exegética (cf. Auerbach, 2001, p. 17-8).
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Com relação ao círculo de personagens homéricos, ele se apresenta mais limitado e estático. Além de Ulisses, Penélope, a ama Euricléia, uma escreva comprada pelo pai de Ulisses (Laerte), que passou a vida a serviço da família dos Laerte, compartilhado seus interesses e sentimentos. Eumeu recorda de ter nascido livre e pertencente a uma família nobre, mas, tal como Euricléia, não possui nem vida nem sentimentos próprios, estando atado aos senhores. Tais personagens, que são as únicas animadas por Homero, que não pertencem à classe senhorial, familiarizada com as atividades quotidianas da vida econômica, sendo ainda uma aristocracia feudal. Enquanto estrutura, esse mundo é completamente imóvel (cf. Auerbach, 2001, p. 18).
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Mesmo que no Velho Testamento a constituição patriarcal também seja predominante, como se trata de chefes de família isolados, nômades ou seminômades, o quadro social parece menos estável, não sendo observável a formação de classes. Exemplo do povo que, após a sua saída do Egito, é percebido por sua mobilidade, intervindo frequentemente nos acontecimentos. Além disso, dessa historicidade e mobilidade social também faz surgir conceito de estilo elevado e de sublimidade diferente do de Homero, já que este não receia inserir o quotidiano e realista no sublime trágico (cf. Auerbach, 2001, p. 18-9). Exemplo do reconhecimento da cicatriz e do lava pés estão inseridos na cena do retorno ao lar, o que ainda está longe da regra de separação dos estilos, que imporia que a descrição realista do cotidiano era inconciliável como o sublime. Entretanto, Homero é o que está mais próximo das regras que o Velho Testamento, pois o grande e o sublime ocorrem mais exclusivamente com membros da classe senhorial, mais estáveis em sua sublimidade do que os heróis do Velho Testamento (cf. Auerbach, 2001, p. 19).
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Finalmente a representação do caseiro em Homero permanece no idílico pacífico, enquanto nos relatos do Velho Testamento, o sossego da atividade cotidiana na casa, nos campos e junto aos rebanhos é minado em torno dos ciúmes e da eleição e à promessa de bênção, complicações que não são próprias do herói homérico. O motivo de inimizades entre os heróis homéricos são palpáveis, exprimíveis e resultam em luta aberta. Por outro lado, é o lento e constante fogo dos ciúmes, bem como a ligação entre o doméstico e o espiritual que impregnam o cotidiano de substância conflitiva, tornando o sublime e o cotidiano inseparáveis (cf. Auerbach, 2001, p. 19).
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O realismo homérico não pode, entretanto, ser equiparado ao clássico-antigo, pois a separação de estilos ocorrerá mais tarde, não permitindo a descrição minuciosa dos acontecimentos cotidianos. Apenas no realismo romano surgirão novas formas de ver as coisas, apesar de o estilo homérico terem vigorado até a mais tardia Antiguidade. Finalmente, ao assumir Homero e o Velho Testamento como estilos acabados, Auerbach não se refere às origens dos mesmos, deixando também de lado a se as peculiaridades são originais ou atribuíveis aos mesmos (cf. Auerbach, 2001, p.20).

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